quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tempus per annum - Tempo Comum



ntendemos por tempo comum, o período do Ano Litúrgico¹ em que a Igreja medita os trechos do Evangelho que narram os milagres, curas e pregações que Jesus fez durante a vida e que sucedem ou antecedem fatos especiais. O Tempo comum, é propício para nossa cura e crescimento interior. Pois é nesse período que vivemos os passos de Jesus e nos colocamos no lugar de cada personagem que se depara com ele. Os símbolos usados no nosso Rito Romano² nos convidam a uma reflexão mais ampla sobre esses milagres de Jesus, nos ajudando a compreender que por trás de todo prodígio sempre há uma mensagem de Deus para nós.

A COR VERDE

A cor usada no tempo comum é a verde. A Igreja se veste de verde representando a Vigilância e Esperança nas palavras de Jesus. O saudoso Pe. Léo, SCJ in memoriam, certa vez disse que o verde é para lembrar-mos que somos como árvores que devem manter suas folhagens verdes, e para isso precisamos estar perto do rio que é Jesus, Rio de Vida. Dando mais um belo sentido do simbolo desta cor, mas não é a ideia original da Igreja.




No Blog OBLATVS, encontramos algo a mais sobre o tema:


O sentido do Tempo Comum

O Batismo do Senhor inicia o Tempus per annum ou Tempo Comum. Comum não no sentido que se trate de um tempo de escassa importância, mas entendido como o tempo em que se recorda a missão ordinária do Senhor, excluídos os grandes mistérios como a Encarnação do Filho de Deus, precedido pelo Advento, o Mistério Pascal, precedido pelo tempo forte da Quaresma. As grandes solenidades dão lugar a um estilo ao mesmo tempo vivaz e simples: é este o tempo propício para redescobrir e valorizar, em toda a sua riqueza, os tempos de Deus que se alternam no ritmo do homem. Uma eternidade que a cada ano se repropõe no seu mistério para permear e compenetrar sempre mais a vida de cada um de nós e, através de nós, de toda a história. O tempo comum exige atenção ao cotidiano, ao ciclo semanal, à vida; ajuda a entrar nos meandros de cada experiência pessoal e familiar, social e eclesial do crente. Nada pode se subtrair à graça transformadora de Cristo: afetos e dons, bens e escolhas, trabalho e festa, alegrias e fadigas, doença e morte. Tudo é marcado profundamente. A adesão ao Ressuscitado exige um percurso constante e progressivo para chegar a revestir-se de Cristo.
Este tempo é o “comum”: ocorrem tempos longos e várias mediações para acolhê-lo como regra de vida e critério de juízo, força de ação e certeza de futuro, esperança feliz.
Viver como cristão o tempo comum equivale a ser fiel à Eucaristia. Santo Inácio de Antioquia e os mártires de Abitilene diziam que sem o domingo não podiam viver.

O Domingo é o dia do encontro semanal com o Senhor ressuscitado. Dia que dá ritmo ao ano litúrgico e nos convoca com força a uma relação equilibrada entre trabalho e repouso; dia para salvaguardar em meio a todos os nossos afazeres um espaço de gratuidade para celebrar o amor de Deus que nos salva.
O tempo comum, portanto, é um período de vigilância e de esperança; daí a escolha da cor litúrgica verde.

O tempo comum é constituído por 33 ou 34 semanas subdivididas em dois períodos: o que nos conduz à Quaresma; e o que vem depois da Solenidade de Pentecostes.
Como dito, ele é “comum” na medida em que celebra o mistério de Cristo na sua globalidade, ao longo do ritmo das semanas e dos domingos.
Seremos auxiliados nisto pela leitura semicontínua de um dos evangelhos sinóticos (São Lucas em 2010) no qual encontramos a pessoa de Jesus nas suas palavras e no seu estilo de vida, os seus encontros com as pessoas, o tempo condividido com os discípulos, o ensinamento e as curas realizadas nas situações mais inesperadas.

Fonte: Pontifex

Tradução: OBLATVS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Perfil do Verdadeiro Servo do Senhor...


O chamado do Senhor é para todos...



        Sabendo que, voluntário é aquele que faz um ''favor'' quando dá tempo porque tem boa vontade, assumir o nosso posto de servos do Senhor como missionários ou mesmo soldados, combatentes na Fé, é não pôr obstáculos ou limites ao chamado de Deus, não impondo condições para atender ao chamado. Precisamos ampliar nossa visão sobre o plano de DEUS, às vezes, agimos completamente apartados daquilo que o Senhor está dando de moção a nossa caminhada através do Espírito Santo, precisamos está ligados, ''antenados'', pela oração, pela  leitura, pelos encontros, pela busca incansável da palavra de Deus para que cresçamos em graça e em conhecimento (conf: II de Pedro 3,18)
     Ser discípulo e missionário de Jesus é está aos pés da cruz, pois ''em Jesus conjugamos dois verbos: o IDE (a missão) e o VINDE (a mim)'', esse discipulado e missionariedade requerem renúncia de nossos prazeres e acomodações pessoais, somos chamados a ser o ROSTO, SINAL E MEMÓRIA de Pentecostes (Papa João Paulo ll), sendo preciso que AMEMOS uns aos outros como o Senhor nos ensinou, AMANDO também nossa missão. É preciso deixar-se renovar, a cada dia, pelo poder do Espírito Santo, sendo assim o ROSTO ou seja face pentecostal, expressão máxima do ser , característica fundamental, algo que faz reconhecer, dá a identidade daquilo que somos.
      Precisamos  equilibrar nossa personalidade nos tornando servos maduros, ponderados, de bom senso, cheios de discernimento, em processo efetivo de cura, colocando em prática toda motivação, energia, dinâmica e gosto de gritar ''JESUS A VISTA''!
     Exercendo a perseverança na caminhada, prosseguindo decididamente, não dando espaços à tentações do inimigo, pois  somos tentados constantemente! mas o Senhor nos dá a graça de vencermos todos os dardos inflamados, para que nos tornemos libertos de todo mal e possamos nos tornar o ''TEÓFILO'', amigos de Deus.


Abraço, Deus nos abençoe!

Referência:
FORMAÇÃO, Núcleo Nacional do Ministério. Orientações para o Ministério de Formação
Pelotas: RCC Brasil, 2011.

      

Questão 11 - E as riquezas do Vaticano?


Muitos se perguntam sobre a igreja católica e a "riqueza" presente em "seus muros". Se perguntam se a igreja, no Vaticano, não faria melhor distribuindo seus bens entre os pobres na intenção de saciar a fome no mundo... Nada melhor do que a própria igreja, para responder a essa questão. Assista ao vídeo do Pe. Paulo Ricardo sobre as riquezas do vaticano:


Além da questão sobre o "ouro presente no Vaticano", é comum ouvir pessoas fazendo a seguinte acusação à Igreja de Jesus e ao Santo Padre:

ACUSAÇÃO : Jesus nasceu pobre na gruta de Belém. Por que o Papa, em Roma , vive no rico palácio do Vaticano ao lado da rica basílica de São Pedro ?

Para responder essa questão, recorremos ao livro: RESPOSTAS DA BÍBLIA AS ACUSAÇÕES DOS "CRENTES" CONTRA A IGREJA CATÓLICA de autoria de Pe. Vicente, SVD, encontrando a seguinte resposta:


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Questão 10 - Liberdade individual na interpretação da Bíblia?

Obs.: Não encarar o termo "crente(s)" como ironia ou de maneira pejorativa.  "Crente" aqui é usado  como maneira de se referir a  "protestante"!


OBJEÇÃO : Os protestantes proclamam a plena liberdade individual na interpretação da Bíblia. Por que a Igreja Católica não a permite ? 



RESPOSTA : a ) O triste resultado da livre interpretação da Bíblia pelos protestantes é a divisão em milhares de seitas, contrária à vontade e oração de Jesus na Última Ceia: (Jo 17,20-21). "Não rogo só por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim, por meio da sua palavra, para que todos sejam uma só coisa, assim como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti ; também eles sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste".


Outro lastimável efeito nestas seitas é a negação de alguns sacramentos e muitas verdades importantes, contra a expressa ordem de Cristo: (Mt 28,19-20) "Ide, pois, ensinar todos os povos... ensinando-os a observar tudo o que vos mandei ".

A Igreja Católica zela para permanecer fiel e obediente à vontade de Cristo. Por isso, apesar de tantos séculos, tantas raças e línguas, guarda firmemente a unidade e toda doutrina e todos os sacramentos recebidos de Jesus. Por isso já S.Paulo a chamava "Coluna e fundamento da verdade : (I Tm 3,14-15). "Escrevo-te para que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e fundamento da verdade".

O mesmo S. Paulo, zelando pela fidelidade doutrinal, exorta o bispo de Creta: (Tt 1,5-9)"... É 
preciso que o bispo seja... aderindo firmemente à palavra fiel... para que possa exortar segundo a
sã doutrina e refutar os que a contradizem".